segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O futuro e a incerteza

Estamos quase em 2012. Um ano novo cheio de esperança ou estamos prestes a enfrentar o fim do mundo? Na crônica de hoje do escritor Luís Fernando Veríssimo, na Zero Hora, ele comenta justamente sobre o fim do planeta. As palavras dele me fizeram refletir por um momento e percebi que só aproveitamos ao máximo aquilo que sabemos o prazo de validade. É sempre assim. Visitas de amigos ou parente que moram longe, por exemplo. Passamos várias horas na companhia deles para matar a saudade e aproveitar o pouco tempo que temos para isso.

Bom, agora que o fim do mundo está “marcado” para 2012, o que você vai fazer para recuperar o tempo perdido e cumprir todas aquelas promessas que você acumulou com o passar dos anos? Estamos na última semana de 2011, e como diz uma música da cantora Pitty, a semana que vem pode nem chegar. Veríssimo decidiu se libertar. Fazer tudo aquilo que a moral e os bons costumes (e a legislação) não permitiam. Eu não chegaria a tanto. Afinal, nunca esteve em meus planos saltar de um avião, passar o dia bebendo, falar certas “verdades” que ficaram engasgadas por uma questão de respeito ou falta de coragem. Eu prefiro aproveitar a última semana de 2011 enfrentando os meus medos, me desafiando, me conhecendo. Quero estar pronta, caso o mundo não acabe em 2012.

Quando eu digo que o mundo pode acabar em 2012, uso a expressão no sentido figurado. Ele não vai terminar literalmente no próximo ano, ele vai se reinventar. E isso não vai ocorrer porque povos antigos assim o disseram. O mundo vai se reinventar porque nós o faremos. Porque precisamos que tudo tenha um prazo de validade para podermos aproveitar. Confesso que tenho planos muito arriscados para 2012, mas o que seria da comemoração da chegada de um ano novo sem o famoso “esse ano eu prometo...”?

 E se o mundo acabar semana que vem? Bem, aí ele acabou e não há nada que possamos fazer.

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