quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Curtindo a felicidade adoidada

Como muitos filmes estão me inspirando nos textos que escrevo aqui, começo já com um trocadilho. Os analistas não brincam quando dizem que passamos por altos e baixos na vida, o que eles não explicam é que esses altos e baixos podem ocorrer de um turno para o outro, de um dia para o outro. Bipolaridade explicaria isso?

Engraçado como tudo é doença hoje, nada mais é normal. Se você está triste, nada te dá prazer, não vê boas perspectivas de futuro é depressão. Se você se recupera e está feliz é bipolar. Mas esquecendo isso, pois em alguns casos isso realmente é doença, hoje quero viver minha felicidade adoidada.

Já estou vivendo. Comecei o dia fazendo loucuras, cantando, dançando, experimentando misturas inusitadas no café da manhã. Sim, isso é curtir adoidada. Hora de sair de casa, temporal anunciando sua chegada e resolvo sair sem guarda-chuva. Começa a chuva torrencial é forma “lagoas” nas calçadas. Devo desviar? Não. É só água e não há nada melhor para lavar a alma. Molhei-me dos pés à cabeça e nunca me senti tão leve. Eu poderia ficar ali por mais algumas horas.

Quando se está feliz até seguir recomendações médicas é mais fácil. Comi legumes, frutas, bebi sucos mirabolantes. Tomei banho ouvindo Adele e cantando o mais alto possível a música “I’ll be waiting”. Eu estava feliz e por isso até pulei as músicas tristes para cantar o refrão de “Rolling in the Deep”. Na TV, resolvi assisti tudo aquilo que me deixa mais feliz, mas que tenho vergonha de admitir. Maria do Bairro, no SBT. Assisto todas as vezes que passa e não foram poucas.

É incrível a diferença entre os extremos. Ontem, eu estava triste e tudo não ajuda a mudar meu estado de espírito. Hoje, eu estava feliz e tudo parecia mais colorido, mesmo em um dia cinzento de tempestade. Engraçado... Ontem o dia estava lido, mas havia uma tempestade interna, hoje o dia estava feio, mas meu estado de espírito estava radiante. É, realmente acontece. Sempre acredite... Dias melhores sempre vem.

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