quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pelo próprio padrão de beleza

Vamos bater na mesma tecla. Padrão de beleza atual. A maioria das pessoas dirá que o padrão divulgado e venerado pela mídia e pela sociedade são as modelos muito magras que hoje são sinônimo de glamour e riqueza. No entanto, faço um alerta. Esse padrão de beleza é específico de determinados países como os Estados Unidos, onde a moda é ser muito magra e ter peitos grandes.

Engraçado esse ser um padrão de beleza de um dos países com o maior índice de obesidade e que a alimentação oferecida nas ruas e nos mercados na propicia isso. Agora, vamos pensar no Japão. Lá a magreza vai além do padrão de beleza, é um reflexo do estilo de vida. Tenha uma tia japonesa e ela me relatou que mulheres bronzeadas não são bem vistas lá. O bonito é ter a pele clara. Curiosidade é que mesmo com um padrão próprio de beleza, os orientais têm procurado cirurgiões plásticos para conseguirem traços mais ocidentais. Vai entender.

Chegamos ao Brasil. Bom, aqui não é segredo. Bunda grande, coxa grande, peito grande, bronzeado artificial nível cenoura. Mulheres Frutas estão aí para provar isso. Ao mesmo tempo, temos atrizes globais com corpos lindos sem celulite e rostos perfeitos. Que padrão seguir? O Brasil é o país com os padrões mais controversos possíveis. Minha sugestão? Vamos seguir nossos próprios padrões. Podemos malhar, fazer dieta ou não fazer nada. Basta atingirmos o corpo que nos fará feliz e ter saúde, é óbvio.

Eu sempre fui muito magra. Sempre ouvi que deveria engordar. Hoje me pergunto por que eu deveria engordar? Para agradar aos olhos dos outros? Vou engordar se eu achar necessário, pois gordura nunca foi sinônimo de saúde, assim como a magreza excessiva. O importante é que tenho saúde e me aceito do jeito que sou. Se isso incomoda os outros, bom, aí é problemas deles. Não conheci nenhuma pessoa perfeita ainda.

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