sábado, 21 de janeiro de 2012

Não somos o sexo frágil: A nova Branca de Neve

Estreia no meio do ano o filme White Snow and The Huntsman, uma das novas versões cinematográficas para o clássico da Disney, A Branca de Neve e os Sete Anões. O que me chama atenção nesse filme é o papel, que a antes frágil, Branca de Neve passa a desempenhar. Quem assistiu a primeira versão do filme lembra que a personagem era uma donzela em apuros e que precisou contar com a ajuda de sete anões para se proteger da bruxa malvada.

No entanto, chegando à casa dos pequeninos ela assumiu o papel de dona de casa, o que se esperava das mulheres ao longo dos séculos. Como boa moça que era, abriu a porta para uma "inocente" velhinha, que com uma maça a colocou em sono profundo até que um príncipe viesse salvá-la com um beijo. Bom, após o beijo aquela velha história de se casarem e viverem felizes para sempre. Um tanto machista uma história que leva crianças a acreditarem em príncipes encantados.

Confesso que não assisti as novas versões do filme, pois ainda não foram lançadas. No entanto, o que vi nos trailers me deixou interessada na história. Principalmente pelos personagens femininos aparecerem mais fortes do que antes. Uma nova abordagem sobre a busca desenfreada pela beleza, típica dos dias atuais, e uma Branca de Neve que deixa o vestido azul com amarelo de lado para vestir uma armadura e lutar como uma guerreira.

A maçã segue no papel principal. Levar Branca de Neve ao sono profundo. Esse papel ela possuí desde os tempos de Adão e Eva. A maçã envenenada. A maçã proibida. A tentação. Por não conseguirmos resistir a ela até hoje, a maçã recebeu um novo sentido, um novo gosto. Maçã do Amor, mas pelas calorias as novas mulheres passam longe dela. Será que aprenderam com Eva ou Branca de Neve?



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