Estamos na última semana de 2011, aliás, no último dia do ano. Durante esses últimos dias me vi cercada de jornais, revistas e sites publicando uma retrospectiva do ano que passou. Noto que são informações de nível global como queda de ditadores e ministros, catástrofes naturais, conquistas femininas na política entre outras notícias que marcaram esse ano de número ímpar. No entanto essas retrospectivas envolvem o país e até o mundo inteiro de maneira impessoal, por isso decidi fazer a minha retrospectiva.
Em primeiro lugar 2011 foi meu último ano de faculdade e isso fez com que o ano começasse de maneira melancólica. Último ano na companhia de colegas que foram minha família durante quatro anos. Confesso que fiz de tudo para que esse ano passasse da maneira mais lenta possível. Deixei para entregar trabalhos de última hora, fugi das reuniões que decidiriam como seria a festa de formatura, demorei para iniciar o trabalho de conclusão de curso. Muitas pessoas perderam a paciência comigo por esse motivo, mas eu jamais disse a elas que eu tinha medo do futuro, medo de 2012, medo de que tudo que construí ao longo desses quatro anos acabasse.
No entanto, 2011 foi um ano de muitas oportunidades para mim. Fui colunista de um jornal, trabalhei na Assessoria de Comunicação Social da Universidade e fui monitora em uma disciplina. Foi exatamente exercendo essas funções que conheci pessoas maravilhosas, cada uma do seu jeito, e que se tornaram minhas amigas para o resto da vida.
A rotina de um estagiário em jornalismo é muito estressante, mas trabalhando com a equipe certa, todo o estresse é substituído por gargalhadas e aprendizado. No estágio, atrasei algumas pautas, nada de muito grave, mas que me fizeram ficar mais atenta e ágil para as próximas. Cometi erros e aprendi a corrigi-los. Não me arrependo de nada. Foi um ano de muita aprendizagem por mais que eu tenha adquirido uma enxaqueca daquelas!
Já na monitoria, trabalhei com a turma de estudantes que estavam no primeiro semestre do curso de jornalismo. Admito que estava muito nervosa para trabalhar como “professora” de uma turma que decidiria seu futuro no curso nas primeiras aulas. Em alguns momentos eu tinha tanta tarefa acumulada que quase desisti de tudo. Quase desisti da assessoria, da monitoria e do TCC. Não sou o tipo de pessoa que consegue enfrentar de maneira tranquila situações de forte pressão.
Hoje me sinto aliviada por não ter desistido de nada, pois foi durante a monitoria que conheci o amor da minha vida. Eu já havia tido relacionamentos anteriores em que tive momentos felizes, mas nada se compara ao “amor da vida”. Ele não é meu príncipe encantado, ele é somente e unicamente a pessoas que eu posso contar nos momentos bons e ruins e que me apoia incondicionalmente.
Em 2011 eu recebi críticas, duvidei da minha capacidade, cometi erros, os corrigi, errei novamente, mas segui em frente. Em 2011 eu conheci muitas pessoas incríveis e reconheci a maldade que existia em outras. Sorri muito mais do que sofri e é por isso que eu me questiono e faço um desafio ao próximo ano. 2012 será capaz de superar 2011?
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